30.7.07

Paulo Flores


Não é preciso ser de cor escura para sentir o calor africano. Revisitando as minhas raízes africanas o coração se enche de uma saudade que se mantém presa em meu corpo, e como é gostosa a música africana...meu Deus, gostosa demais, sou branquela mas com ritmo quente no pé e neste rabo empinado...saudades de África.
Nisto cresce um orgulho e um estranho sentimento "nacionalista" distante de ter nascido lá, e acho que sou mais africana por causa dos meus pais, pelas suas experiências e pelas histórias que nos passaram.

29.7.07

Caderno de estudos para as férias

Em Imagens sem disciplina referencia-se o livro The Return of the Real de Hal Foster que explica os desenvolvimentos artísticos e a paisagem teórica dos últimos trinta anos, expressando esse período como um momento que marca a viragem de um radical neovanguardismo para um pós-modernismo não unitário que sempre oscilou entre um pós-estruturalismo, ou uma crítica da representação mediatizada, e um certo neoconservadorismo. Central no seu estudo é a oposição que efectua sobre a desvalorizaçao das neovanguardas como empreendida por Peter Bürger em Theorie der Avantgarde de 1974, onde o filosofo alemão negaria as potencialidades afirmativas das neovanguardas dos anos 60 e 70, considerando-as institucionalmente fracassadas por comparação com as vanguardas históricas, e uma repetição que teria transformado a anti-arte em artisticidade e a transgressividade em instituição.
Para Hal Foster, o pensamento crítico de Bürger está dependente da ideia mítica que só valoriza a pureza de um momento original, que para o autor é representado pelas vanguardas históricas, para alem de desconhecer os pormenores dos movimentos estéticos que quis generalizar.
Hal Foster propõe duas criticas a este pensamento mitico-originário: uma fundada na noção de paralaxe, outra na acção diferida.
  • Paralaxe diz-nos que a construção do passado está dependente da nossa posição presente, e consequentemente esta é redefinida por essa construção do passado numa mutabilidade interminável
  • Acção diferida reporta-se ao facto de que um evento tem um registo traumático quando é retomado, um processo retroactivo, ou seja, os actos de ruptura ou fundacionais apenas são-no quando confirmados uma segunda vez

Praia da Galé

20.7.07

Bauman

De acordo com o sociólogo polaco, a modernidade mostra-se fundamentalmente liquida, ou seja, não adaptável a esquemas rígidos de pensamento ideológico e uma grande permealidade a todas as estruturas de penetração.

Death Proof


Não sendo grande adepta de cinema, pois filme tem que ser bom para cativar esta artista, devo dizer que saí empolgada de Death Proof, o último filme de Quentin Tarantino, não só pela imagética peculiar do realizador mas pela fantástica banda sonora que fez vibrar durante todo o filme, fazendo me interagir fisicamente durante o filminho, dando aqueles pulinhos estúpidos que só nos apercebemos depois de os ter feito...Bom filme, gostem ou não, relatividade acima de tudo.

19.7.07

O problema da obesidade em Portugal é provocado pela indústria musical portuguesa.

olympus 510


Julho: com a cabeça tão enterrada no meio dos livros e podia andar com ela nas nuvens

D.3.07

D.3.07



17.7.07

Incontinência estético-visual


Efeito redutor da líbido...cruzes canhoto

Retro Hits, now and forever


Pure Art, La Question ce'est voullez vous

14.7.07

A encenação da verdade

Em O Texto do Tempo lemos aquela que é maior das verdades e o maior dos desejos dos homens, expormo-nos a nós próprios, encenarmo-nos a nós mesmos para sairmos de nós, na busca de uma verdade que só se consegue mediante a encenação de nós mesmos e que nos permite a salvação do eu que é a falsificação da vida; e expomo-nos através da arte a nossa verdade, não por ela ser um lugar da verdade, mas porque nos apresenta como maneira de nos expor e de nos divulgar através de uma cena.

Outside/Inside - exercícios para além da imagem



12.7.07

Carlos Vidal

A revolução é umas das tentativas mais trágicas de concretização de uma crença utópica

When my body escapes through my skin


6.7.07

When my body escapes through my skin



or a bad gillete experience